segunda-feira, 23 de junho de 2008

A senha é "quatro lados"


Trabalhando, pensando em um bom título, imaginando um bom texto.


Tantas atividades atrasadas, e tenho a vergonha de dizer que em nenhum momento estudei os exercícios da Promoart. Estar sem o rabecão não ajuda também, sendo ele a maior fonte de trabalho. Muitas coisas a fazer, e eu só consigo pensar na tal conversa.


Conversa ocorrida neste sábado, lá pelas 18 horas, estava frio, eu estava brava e você nem sabia mais o que fazer. No meio de toda a discussão eu me esqueci que outras pessoas tem sentimentos tão doloros quanto os meus, mas, era pouco provável que eu levasse isso em conta, naquele momento.


Hoje, passei o dia pensando, quieta, sozinha. E enfim percebi, que por mais humanitária que eu pudesse ter sido, foi melhor machucá-lo do que dizer meias verdades. Te fará crescer em algum momento, eu prometo.


Posso prometer dezenas de coisas, tudo o que quiser, eu prometo estar apaixonada neste minuto. Não no próximo, o mesmo pode estar muito longe. Juro, serei compreensiva.

Prometo ser sua confidente, sua amante, sua melhor amiga, prometo ser tudo e nada. Prometo gritar quando for preciso e chorar quando não for conveniente. Eu juro, queria sentir toda a sua dor, mas, talvez seja melhor você poder compartilha-la comigo, para que fiquemos então em paz.


Sendo assim, posso voltar a esse texto, que é então uma mescla de atividades atrasadas e novos sentimentos. Ou não, posso finalizar com uma música e me dar por satisfeita.


- Os laços um dia feitos, só serão desfeitos por vontade própria.

Do you remember
The things we used to say?
I feel so nervous
When I think of yesterday
How could I let things
Get to me so bad?
How did I let things get to me?
Like dying in the sun
Like dying in the sun
Like dying in the sun
Like dying...
Will you hold on to me
I am feeling frail
Will you hold on to me
We will never fail
I wanted to be so perfect you see
I wanted to be so perfect
Like dying in the sun
Like dying in the sun
Like dying in the sun
Like dying... [ dying in the sun-cranberries ]

domingo, 22 de junho de 2008

Na suave corda do que chamam de depressão.

Vivendo entre a loucura e o suicídio.

Mergulhada nas profundezas dos mais sombrios pensamentos, tenho vivido meus bons e maus momentos assim. Numa linha tênue entre o desespero e a angústia.
Tenho certeza que serei a próxima musicista louca, entregue as mágoas e compondo boas peças. Afinal, os maiores músicos viveram assim.
Por enquanto, em uma conversa banal, sou comparada a Julieta de Shakespeare.De acordo com esse bom ouvinte Willian se inspirou em mim quando traçou o psicológico dramatico da moça. Rindo eu apenas pensei no quão boba essa comparação podia ser, sem muito questionar, sorri e aceitei o fato de que ali se encontra uma grande peça na minha vida.
De vez em sempre eu me esqueço do quanto o bom ouvinte, Daniel , é fundamental para o meu equilíbrio. Uma peça vital para que eu continue a fazer o melhor, e que faça com a angústia e o amor. Não podemos esquecer é claro, do Marco Aurélio, que me faz entender o quão exigente eu sou comigo.
Voltando a verdadeira face deste texto, estou extremamente apavorada com toda a pressão colocada sobre mim, em ser uma boa musicista e quanto as pessoas apostam fielmente nisso. Há um ano atrás eu acreditava nisso cegamente e sozinha, hoje vejo um grande número de pessoas acreditando também sem se dar conta que eu já perdi essa segurança. Que hoje eu posso ter "técnica" posso estar preparada para o duro mercado de trabalho, mas, psicológicamente não sou forte para suportar toda essa loucura, ganância e individualismo que o campo musical pode ser. Toda essa angústia se apodera de mim, me possuí. Me sinto despreparada, insegura , tenho muito medo. Gosto do fato de sentir medo, livremente.
Na mesma corda que ando com o desespero, ando com a possível confiança e sonho de conquistar aquilo tudo que eu sempre quis. Que o mero desespero só me ajudará a colocar sentimento nas minhas peças. Que o fracasso nos testes me tornarão uma pessoa mais forte. Que crescer é sempre doloroso, mas, sempre vamos aprender com isso.
Aqui eu me despeço, com a vaga impressão que quero ficar incomunicavel por uns tempos. Muitas coisas/pessoas não estão me fazendo bem, e remove-las da minha vida é o próximo grande passo.

trilha sonora desesperadora do dia : dying in the sun - the cranberries.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Um sonho x.

A história de uma estudante comum.


Letícia Nogueira é uma estudante do primeiro ano do ensino médio, filha de pais separados e ex-moradora da zona leste.
Há um ano mudou-se para Vila Madalena, com a mãe e irmã, o que não a agrada muito. Hoje ela estuda no Colégio Estadual Professor Antônio Alves Cruz. Letícia não gosta do novo bairro, sente falta dos amigos e da vida que levava lá. Após muito tempo morando em casa ela diz que é bem ruim morar em prédio.
Letícia é bastante temperamental e perde a paciência fácil, por conta disso começou a praticar kung-fu. Em depoimento diz que ficou mais calma e centrada depois de começar as aulas, porque trabalha a concentração e a paciência.
Depois de muito treino, ela já estava pronta para participar de campeonatos. Neste ultimo final de semana (07/junho) Letícia ganhou medalha de prata em sua apresentação. Perguntei a ela se não era difícil manter a calma no meio de tantas pessoas, ela me disse que era fácil, porque todos ali iriam se apresentar e basicamente concentração era tudo.
O seu sonho é conseguir extrair a maior parte de informações que puder dessa arte. E se possível continuar nesse caminho sempre.

Por Alinê Brandet.