Festival do meio reúne jovens aparentemente comuns, mas talentosos
Alinê Brandet e Isabelle Arnaud
Neste sábado, 5 de julho, ocorreu o Festival do Meio, com o intuito de mostrar o trabalho dos jovens que fazem os variados cursos do Aprendiz. Esse evento foi composto por intervenções, mostras de dança, música, teatro, fanzines e outros materiais produzidos pelas oficinas.
Os participantes do evento podem parecer comuns, porém entrevistando alguns deles descobrimos várias histórias interessantes. Murilo Viana, 18, é músico e compositor há 3 anos. No evento, se apresentou com composições próprias. Ele faz parte do Coletivo Zeppelintra - oficina que produz fanzines e música e surgiu há um ano.
João Carlos, 19, integrante da City of Angels - grupo de street dance, que existe há aproximadamente oito anos - aprendeu a dançar há sete anos, por causa de um campeonato de dança na escola, no qual ganhou medalha de ouro.
Rodrigo Mendes, 18, e Alvaro Santana, 17, fazem teatro e ambos usufruíram da oficina para melhorar sua desenvoltura e comunicação. Michael Rodrigues, 17, começou a fazer Dança de Salão há cinco anos, a pedido da tia, que na época trabalhava em uma academia de dança. Fez ballet durante dois anos e jazz contemporâneo. Começou a fazer street dance sozinho. Hoje é coreografo e conta que já sofreu preconceito por causa da dança, mas, recebe todo o apoio da família. Dá aulas de dança e pretende fazer faculdade de educação física ou dança. No festival fez uma intervenção com o grupo Almas Errantes, mostrando seu talento na dança de rua.
O festival teve a participação de um grupo de rap, no complexo Paraisópolis, o Almas Errantes, composto por Ronaldo Macedo, 23, Reinaldo Pereira, 25, DJ Naldo, 24. Um grupo que está na luta há 11 anos e fez seu primeiro show no dia das mães de 1997. Começaram a fazer música porque viam esperança nos seus versos. "Um dia fomos ao centro com 15 reais pra comprar um vinil", conta Ronaldo, também conhecido como Rimático.
Com a carreira, eles amadureceram, se tornaram mais conscientes e responsáveis. Levam a música como oração, para mostrar uma influência positiva contra o sistema hipócrita e a falta de esperança que as pessoas enfrentam. Hoje Rimático faz faculdade de Contabilidade e usa a música como ferramenta de resgate.
Alinê Brandet e Isabelle Arnaud
Neste sábado, 5 de julho, ocorreu o Festival do Meio, com o intuito de mostrar o trabalho dos jovens que fazem os variados cursos do Aprendiz. Esse evento foi composto por intervenções, mostras de dança, música, teatro, fanzines e outros materiais produzidos pelas oficinas.
Os participantes do evento podem parecer comuns, porém entrevistando alguns deles descobrimos várias histórias interessantes. Murilo Viana, 18, é músico e compositor há 3 anos. No evento, se apresentou com composições próprias. Ele faz parte do Coletivo Zeppelintra - oficina que produz fanzines e música e surgiu há um ano.
João Carlos, 19, integrante da City of Angels - grupo de street dance, que existe há aproximadamente oito anos - aprendeu a dançar há sete anos, por causa de um campeonato de dança na escola, no qual ganhou medalha de ouro.
Rodrigo Mendes, 18, e Alvaro Santana, 17, fazem teatro e ambos usufruíram da oficina para melhorar sua desenvoltura e comunicação. Michael Rodrigues, 17, começou a fazer Dança de Salão há cinco anos, a pedido da tia, que na época trabalhava em uma academia de dança. Fez ballet durante dois anos e jazz contemporâneo. Começou a fazer street dance sozinho. Hoje é coreografo e conta que já sofreu preconceito por causa da dança, mas, recebe todo o apoio da família. Dá aulas de dança e pretende fazer faculdade de educação física ou dança. No festival fez uma intervenção com o grupo Almas Errantes, mostrando seu talento na dança de rua.
O festival teve a participação de um grupo de rap, no complexo Paraisópolis, o Almas Errantes, composto por Ronaldo Macedo, 23, Reinaldo Pereira, 25, DJ Naldo, 24. Um grupo que está na luta há 11 anos e fez seu primeiro show no dia das mães de 1997. Começaram a fazer música porque viam esperança nos seus versos. "Um dia fomos ao centro com 15 reais pra comprar um vinil", conta Ronaldo, também conhecido como Rimático.
Com a carreira, eles amadureceram, se tornaram mais conscientes e responsáveis. Levam a música como oração, para mostrar uma influência positiva contra o sistema hipócrita e a falta de esperança que as pessoas enfrentam. Hoje Rimático faz faculdade de Contabilidade e usa a música como ferramenta de resgate.
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