Perdeu a cor...

Pela primeira vez a Coca cola não era a melhor bebida, o céu não tinha cor, e o sorriso desapareceu.
O mundo não caiu, tudo estava como deveria estar...
Mas a angustia e o desespero confundiam, a culpa. Sim, essa é a pior parte...
Doía pensar que pessoas contavam comigo, doia saber que muitas dessas pessoas perderiam a confiança em mim. E que muitas delas iriam me condenar em praça públicar, me deixando pior do que já estava.
À caminho, chorava, lembrava e concluía... Por mais que eu desdenhe e reclame, perdi o chão na primeira vez em que me vi sem. Por tempo indeterminado, sem aquele que faz dos meus dias os mais coloridos e divertidos. Parando para lembrar da última vez em que estive junto...
Sofro e muito, trato como se fosse alguém, porque a partir do momento que senti a tristeza roubando toda a cor do mundo, percebi que não era só uma vontade.
Era algo que se não fosse feito, faria com que meu dias fossem cinza escuro e claro. Porque nunca me senti obrigada a estar ali, procurava estar, queria estar, acima de tudo amava tudo aquilo, precisava disso.
Sempre que estava ali, me sentia completa, como uma criança em manhã de Natal.
Sempre foi a maior alegria, o maior tormento, a minha doce tortura...
E então, retorno a vida, e lembro de todas as responsabilidades, e me condeno.
Mas eu aprendi a jamais te largar por aí!
Meu maior amor, trancado por tempo indeterminado em uma sala...
Separados por paredes.
- Que tal jogar uma bomba? [Victor/Alinê]
- Vamos arrombar a escola![Alinê/Victor]
Juro, se precisar eu faço plantão até alguém chegar, mas não vejo a hora de poder ter de volta a fonte de inspiração mais exclusiva que eu tenho.
É MEU, E DE MAIS NINGUÉM!
Perdeu a cor, perdeu a graça... O dia ficou vazio.
E a Municipal?
E a prova?
E estudar?
E eu? Meu sonho? Minha vontade? Meu delírio?
Nada disso importava, só o que eu quero é ter de volta todo o colorido que você cria!

Porque se segunda feira não estiver aqui, alguém vai perder a cabeça, eu juro!