sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Verdades...

Por Alinê Brandet









Manda matar me, pois o corte de um punhal doera menos que esse sentimento possessivo e suícida, que corroe a alma aos poucos... Entregue assim, a um amor eterno, por vezes doentio, mas incondicional.
Espero uma morte breve, pois nesta passagem já senti o doce sofrer do amor, que não trocaria por nada... É um veneno suave, que se espalha pelas veias, até atingir por completo o coração.
Entregue a ti, de corpo e alma. Faça o que convir, se este sentimento lhe pertence, todo o resto também é seu...

Quando partí, senti que um vazio profundo me dominava, um desespero, uma solidão. Parece que parte foi embora e a angustia do não saber acabava com cada milímetro do corpo. Era a morte, disfarçada de saudade, que me atormentava...
O frio, a solidão... O meu fim, lento...
Aos poucos, dilacerando o que resta de mim...


Tão perto, porém inacessível...
Brincando com a pureza dos sentimentos, desconsiderando os impactos que suas falsas promessas causam, chega ao fim toda a verdade que um dia eu enxerguei nos teus olhos.
Desfrute do meu desprezo, pois foi só o que restou.

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