Por Alinê Brandet
Eu suspiro e me atiro em meus delírios mais suaves,
baseados em olhares, abraços e beijos
que existem apenas na lembrança.
Juro, a incerteza me consome
Me causa euforia e uma agitação que não me deixa
um sorriso que não me cabe e um silêncio absoluto
Sensações que me enlouquecem
a vontade de gritar contra
essa impotência me sufoca
E já não sei mais o que faço para que essa agônia me deixe em paz
Para que essa tormenta passe e dê lugar a uma calmaria
Sinto como se fosse uma música
uma dinâmica que só cresce
e não explode, não chega em seu ápice
me mata, me atormenta e me enlouquece...
não me deixa dormir, comer, viver
Se vivo,
é em constante fantasia,
fora do mundo real
em um paralelo onde fico na corda bamba
a loucura mesclando com a confusão de sentimentos
lembranças e palavras que ficaram soltas...
O teatro só é bom quando me convém
a dúvida só é útil quando incomoda à você
e a espera mata sultimente qualquer mortal...
É um círculo com portas trancadas
só paredes, sem janela.
entregue, assim, ao silêncio...
Para descobrir que o silêncio não existe
As lamúrias são inuteis...
Estarei de mãos atadas, até o seu feliz regresso.
Até lá, inutilmente confesso, eu te amo.
Já não vivo um só dia sem pensar em você,
é uma dependência.
E um repúdio, por acordar cada dia mais apaixonada por uma figura ausente
perder o sono, frios na barriga e ficar constantemente feliz com toda essa fuzarca
te dedicar tanta afeição, admiração e para finalizar atribuir tanta perfeição a você.
Minha sina é suspirar esperando o próximo passo nesta frágil corda bamba...
Das quatros estações, O Inverno, na interpretação de Maki Ioti (solista) e "Orquestra Filarmônica de Mulheres de Vienna"
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