Por Alinê Brandet
Enfim, hoje é sábado e ficarei contente em casa com a melhor companhia do mundo fazendo o que eu mais gosto.
Me irrita esta clausura, mas não poderia ser mais bem vinda. Como eu desejei fielmente esta clausura e como mudei por ela...
Clausura esta que me concentra e consegue me deixar quieta.
Me dá tanto medo, me irritaria tanto, não pensei que ficaria perfeccionista!
Que seria louca de ciúmes, que amaria tanto, me fez abandonar tudo... Mas juro, não trocaria por nada!
Não se pode chamar de alguém, mas tem vida.
Que se há de fazer quando se ama assim?
Pois é, por este amor insano já briguei com o mundo, já chorei por horas e perdi o sono.
Sinto que daqui 30 anos já terei ficado louca... Talvez esteja tudo bem até lá.
Entretanto, nada me dá mais alegria, me desconecta da humanidade e cria uma imensidão de possibilidades inimaginaveis!
É por essas e outras que "sou" musicista e não médica.
Que graça teria me vestir de branco e ficar em um consultório?!
De nada valeria minha vida se não tivesse que aguentar um professor particular, um regente palhaço, uns músicos cuzões, os comentários idiotas, o ônibus lotado, o vestido de Cinderella, as dores (sim, existem dores!), salto, apresentações medíocres, gente sem compromisso, as depressões de achar que não chegará a lugar nenhum, assim como as contradições... Enfim!
Os picos de humor, o nervosismo pré teste!
Tudo tem o lado ruim, o lado ruim é sempre o mais engraçado!
E Kurt Cobain grita:
- My girl, my girl don't lie to me!
Foi o ápice da música, precisava ser destacado!
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