domingo, 5 de abril de 2009

Sempre uma nova confusão

' Incrível, é o vai e vem dos sentimentos. As incontáveis horas de reflexão.
Desdenhar é pedir, de um jeito sútil, que você não me machuque e que reflita sobre o que está fazendo. E por favor, não me olhe dizendo silenciosamente, que me quer. Não me engane com a sua felicidade... Não cause um estrago desnecessário.
Já sofro e choro, antecipadamente, porque indiscutívelmente eu sei que está errado. E este é um futuro fingido, que eu já li em outro livro e condenei.
Quanto mais eu penso, pior fica. Quanto mais resisto, mais eu te quero.
É um passado que quero esquecer, e um futuro que não quero conhecer.
Não me limito a dizer que não dará certo, quero te convencer do erro, fazer com que enxergue que não é isso que quer. Sou uma ilusão criada pela sua mente.
O interesse não é mútuo, e talvez não haja disposição para tanto.
Pelo simples fato, que não quero estragar a vida de ninguém.
Já faço muitos estragos sozinha, em dupla vou acabar com o mundo.
Agradeço se puderem me desculpar.
É péssimo, e talvez sem fundamento, mas estou me sentindo culpada por talvez desestabilizar uma harmonia... Tipo uma praga.
Deixo assim subentendido.'

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