Chamei de liberdade minha ruína, transformei a bebida em rotina... Vi a solidão estampada no fundo do copo, foi então que percebi, senti sua falta.
Observei a rua vazia, no silêncio da madrugada, escutei o bater de asas dos morcegos... Senti então, as borboletas me enjoando.
Foi então que o mundo se fez cinza, cinza e preto.
Foi aí que os detalhes se tornaram vermelho vivo, e surgio a conclusão, eu sentia involuntariamente, eu sentia loucamente... Eu te amava, pura e simplesmente.
Tentei te afastar, quis me ausentar, fiquei por aí, saí para dançar...
Enlouqueci nas madrugadas, sempre com um copo de cachaça... Virei a tequila, estive com outras companhias, mas no fim da noite queria você.
Te quero, mas te largo. Quero liberdade, e ficar quando der vontade... Me assusta o compromisso, mas preciso ter você apenas para mim.
Quero exigir o que não posso, fazer o que não gosto, estou sendo egoísta...
Quero a sanidade de volta, antes que me entregue de vez a paixão pela vida bandida...
Eu te amo, mas tanta liberdade me confunde, o prazer é uma tentação... A curiosidade me desvia. Amar não está sendo o suficiente para eu largar tudo e correr para seus braços.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário